quinta-feira, 12 de agosto de 2010

fantasmas 27#

tenho visto através do zumbido, pelo trato complicado entre mim e a nuvem.
tenho visto onde todos caem
tenho arremessado frutas podres pela janela
da culpa e da louca
tenho visto a transformação dos sucos nos potes vazios
parece que não há
(e não há)
nada lá
mas deveria estar.
Pelo invólucro do nome
ou pelo H
ou pelo totem
ou por constar.

companheiros do barco,
há nada
onde deveríamos estar.